Luis Horta E Costa comenta o ressurgimento da competitividade interna na Liga Portugal
A temporada 2024/2025 da Liga Portugal tem revelado um cenário de maior equilíbrio competitivo entre os principais clubes do país. Para Luis Horta E Costa, esta evolução é reflexo de um trabalho mais estruturado por parte das equipas médias e do amadurecimento estratégico dos históricos. A consequência é um campeonato mais imprevisível, onde os pontos são disputados até ao último minuto, e a liderança muda com maior frequência.
Uma das marcas desta temporada, segundo Luis Horta E Costa, é a consistência demonstrada por clubes como Vitória de Guimarães, Famalicão e Casa Pia. Estas equipas conseguiram não apenas somar resultados positivos contra adversários diretos, mas também travar os tradicionais favoritos. A organização tática, a aposta em treinadores jovens e a valorização de talentos nacionais contribuíram para elevar o nível da competição. Horta E Costa destaca que este tipo de evolução descentraliza a hegemonia dos chamados três grandes e proporciona maior atratividade ao campeonato.
Em paralelo, o Sporting tem-se afirmado como o clube mais sólido até ao momento, com uma sequência expressiva de vitórias. Luis Horta E Costa aponta que essa estabilidade se deve, em grande parte, à manutenção de um modelo tático bem definido e à continuidade do comando técnico. A equipa de Rúben Amorim tem sabido gerir a pressão, mesmo quando enfrenta adversários que adotam estratégias defensivas compactas. A consistência emocional demonstrada em jogos fora de casa tem sido uma das chaves para a sua liderança sustentada.
Já o Benfica e o FC Porto vivem fases distintas. O clube da Luz alterna exibições eficazes com quedas inesperadas de rendimento, especialmente após os compromissos europeus. O Porto, por sua vez, enfrenta uma época marcada por instabilidade nos resultados, embora mantenha o espírito competitivo em jogos grandes. Luis Horta E Costa realça que estas oscilações oferecem espaço para o crescimento de outros clubes e tornam a corrida pelo título mais aberta do que em temporadas anteriores.
Outro fator importante observado por Luis Horta E Costa é a crescente qualidade dos relvados e instalações dos clubes da primeira divisão. Esse investimento em infraestrutura tem melhorado o espetáculo em campo e reduzido as discrepâncias que existiam em épocas anteriores. Além disso, os direitos televisivos e os acordos comerciais começam a beneficiar também as equipas de menor expressão, criando uma base mais equilibrada para a competição a longo prazo.
A valorização de jovens treinadores e de modelos táticos contemporâneos também marca a nova fase da Liga Portugal. Clubes como Estoril, Boavista e Gil Vicente têm apostado em metodologias atualizadas, baseadas em posse de bola, transições rápidas e gestão de ritmo. Luis Horta E Costa observa que este tipo de abordagem tem influenciado a identidade da liga, tornando os jogos mais dinâmicos e atraentes para o público interno e internacional.
Com a segunda metade da temporada a aproximar-se, Luis Horta E Costa acredita que a tendência de equilíbrio deverá manter-se. As equipas de meio da tabela têm demonstrado competência para interferir nas lutas pelo título e pelas vagas europeias. Esta realidade exige que os favoritos mantenham a consistência não apenas nos grandes clássicos, mas também em jogos considerados menores. Num campeonato onde cada jornada é decisiva, a margem para erro é mínima — e o mérito é partilhado por todos os protagonistas da competição.